arquivo

Arquivo mensal: julho 2009

As vezes ouço músicas sem estar tocando em lugar algum. Elas ficam martelando na cabeça, insistindo para que na primeira oportunidade eu realmente as ouça. Voltei de viagem agora a pouco e durante todo o percurso pensei em Slow Down do Larry Williams.

Larry Williams, pianista, cantor e compositor de Lousiana, EUA, compôs e originalmente gravou essa canção em1958. O sucesso mundial veio na versão dos Beatles, o que a marcou como um clássico do rock and roll.

Aqui em três momentos:

Alexis Korner and Steve Marriot – 1975

The Jam – 1977

The Replacements – 1981

Well, come on pretty baby, won’t you walk with me?

Come on, pretty baby, won’t you talk with me?

Come on pretty baby, give me one more chance.

Try to save our romance!

Slow down, baby, now you’re movin’ way too fast.

You gotta gimme little lovin’, gimme little lovin’,

Ow! if you want our love to last.

2695674727_627bb89e0a

O que vocês acham de um local que sedia um evento literário há dois anos, o último aconteceu em junho passado: http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/Mantiqueira/index.html, e  não possui uma biblioteca pública?

Nele existe sim, uma biblioteca comunitária:http://www.bibliotecasolidaria.com.br/ bravamente organizada e mantida pelo bibliotecário Sidnei Pereira da Rosa, sem apoio de nenhuma esfera do poder público.

Essa é a situação da bela São Francisco Xavier, subdistrito de São José dos Campos, onde é organizada há dois anos o Festival da Mantiqueira, resposta paulista á FLIP.

Não sei se é omissão da Prefeitura de São José dos Campos, do Governo do Estado de São Paulo ou das duas partes. Mas é paradoxal a cidade receber Cristovão Tezza, Milton Hatoun, Moacir Scliar, Alice Ruiz, etc, e não possuir, nem fomentar um espaço público que promova a leitura.

Será que “São Paulo Um Estado de Leitores” pensa que uma Biblioteca Pública não é importante no desenvolvimento de ações para a promoção de leitura em uma cidade?

Se é assim que pensam as autoridades, ao menos poderiam ser solidários com a Biblioteca Solidária da cidade, que é mantida por doação de particulares.

Lembrando que garantir uma ação de fomento à leitura, não é só doar livros, mas principalmente investir em mediação da leitura e garantir ações permanentes.

Fica a sugestão para que os gestores e  agentes de leitura do estado reflitam e tomem atitudes sobre essa incoerência.

Ah, a cidade é muito bonita e acolhedora!