A conexão entre os estudantes e os trabalhadores é uma das urgências para combater os retrocessos e os ataques desse governo.
A transversalidade da educação é o elo perfeito para colocar em funcionamento essa rede com alto potencial.
Ontem na caminhada do Largo da Batata/Paulista, mais precisamente na travessa da Joaquim Antunes com a Rebouças, três motoboys e um biker com os símbolos da Uber Eats e do Rappi, atravessavam a avenida indiferentes aos slogans, refrões, cartazes e palavras de ordem da passeata.
Eram quatro jovens com pressa de entregar comida para garantir a própria comida. Os precarizados de hoje são a mostra viva do que esse governo planeja, em maior em menor escala para cada caso, para o futuro dos jovens que estavam na passeata.
Como disse meu amigo João Luiz Marques no exato momento: é a reforma trabalhista atravessando o protesto.
Trabalhadores e estudantes historicamente são os vetores das grandes mudanças.
Eles precisam conversar, eles precisam estar juntos, eles precisam compartilhar espaços e ideias. Isso é urgente, essa é a força motriz da resistência e de uma possível reação.