Piva


Pois é, Roberto Piva, poeta paulistano, que namorou o surrealismo, e que não se enquadrava, que era impertinente na época de coisas sérias, que era monarquista, que era contraditório, que versava errático, que era injustamente lembrado apenas pela “homossexualidade” de seus poemas, que era engraçado e amargo, que era rigoroso, que celebrava Célan e Gottefried Benn, que abraçou o xamanismo, que era um incômodo (em várias versões), que era um homem de poucas concessões e muitos amigos … faleceu no último dia 03/07, lembro-me agora e nem sei por que, talvez para embaçar esta madrugada de sono diluído … afirmo e reafirmo que esse blog é feito de implicâncias e ando falando muito de morte nele, implico com a morte, o obtuário klaxonsbc informou.

Eu sou uma metralhadora em estado de Graça
Eu sou a pomba-gira do Absoluto”.



Boa Viagem Piva!!

1 comentário
  1. Fala, camarada. Eu iria dizer exatamente isso: o seu blog esta como uma seção de obituários. Bom, tem muita gente partindo nesses meses, isso é verdade. Grande abraço.

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