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Arquivo mensal: setembro 2008

Há exatamente quarenta anos, dia 30 de setembro de 1968 – nao, nao, fiquem tranquilos, não vou falar de Zuenir Ventura, prometo – o Brasil perdia um grande intérprete de sua alma: Sergio Marcus Rangel Porto ou como ficou melhor conhecido: Stanislaw Ponte Preta.

Chamar Sérgio de humorista é reduzi-lo a apenas uma de suas qualidades. Escrevia desde a década de 1940, para rádio, tv, revistas e jornais. Produto legítimo de Copacabana em sua fase aurea, seu humor não era nada ensolarado, mas caústico e implacável. Era sobrinho do crítico musical Lúcio Rangel que foi quem o levou ao jornalismo.

Em meados da década de 50 em conjunto com ilustrador Thomas Santa Rosa criou o personagem Stanislaw Ponte Preta, baseado no personagem Serafim Ponte Grande de Oswald de Andrade. Mistura instigante de duas verves fronteiriças. Destilava sua perspicácia e mordacidade através de Ponte Preta em um país que lhe dava muitos argumentos.

Escreveu livros como Tia Zulmira e Eu; Primo Altamirando e Elas; O Garoto Linha Dura; Rosamundo e os Outros e os três volumes do seu livro mais conhecido: FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assolam o País), alguns trechos:

“Os jornalistas deveriam apanhar da polícia não só durante a passeata, mas antes também. Eles são incapazes de reconhecer o valor da polícia. Os fotógrafos, por exemplo, nunca fotografam os estudantes batendo no policial”. Essa declaração foi feita pelo Secretário de Segurança de Minas Gerais, coronel Joaquim Gonçalves.”

O Diário Oficial publica “Disposições de Seguros Privados” e mete lá : “O Superintendente de Seguros Privados, no uso de suas atribuições, resolve (…), “Cláusula 2 – Outros riscos cobertos – O suicídio e tentativa de suicídio – voluntário ou involuntário”.

“O mal do Brasil é ter sido descoberto por estrangeiros” (Deputado Índio do Brasil, Assembléia do Rio).”

“Em Campos (RJ) ocorria um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento Hitler foi absolvido.” * Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante.

” Mania de grandeza é a desses suplementos literários que têm um aviso dizendo que é proibido vender separadamente.”

Porto criou também nas colunas de jornais “As certinhas do Lalau” onde elegia, de quando em quando, uma beldade para tecer loas e reiterados elogios,  que invariavelmente  não ficavam circunscritos à coluna. Foi grande conhecedor e admirador de música brasileira e jazz, inclusive chegou a compor uma música, Samba do Criolo Doido, gravada pelo Quarteto em Cy.

Um dos grandes feitos de Sergio Porto foi o recolocar o sambista  Cartola na vida artística. Certo dia  ao passar em frente de um lava-rápido em Copacabana, lá estava Angenor, então um compositor esquecido da Mangueira, imediatamente ele o reconheceu e o trouxe de volta ao samba e às composições.

O Brasil de FEBEAPA segue impávido e estaria prontinho para um quarto volume da série.

Jackson Browne cantor e compositor, nascido em Heidelberg, Alemanha e radicado na California. Desde o início da carreira na segunda metade da década de 1960, Jackson esteve envolvido com a cena folk. Colaborou com The Nitty Gritty Dirt Band, Tom Rush, Tim Buckley e chegou a tocar em três faixas do propalado Chelsea Hotel da ex- Velvet Underground, Nico.

Em 1972 debuta em disco com um album homônimo, cujo maior sucesso é Doctor My Eyes. Nos anos 70, Jackson coleciona sucessos com suas canções líricas e politizadas. Albúns como Late For The Sky, The Pretender, Running On Empty  tornaram o rapaz popular e seus shows concorridos.

Na verdade sua carreira fica marcado pelas posições liberais e engajamento. Em agosto último ele processou o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, por usar sem permissão a canção Running on Empty em um anúncio da campanha eleitoral.

Desde de 2002 sem gravar um disco de músicas inéditas, Jackson lançou nos EUA no último dia 23, Time the Conqueror. Disco recheado de canções de protesto e melodias bonitas. Ele faz o acerto de contas com a era Bush em canções como Off to Wonderland, The Drums of War, The Arms of The Night.

Pode soar datado todo esse engajamento, mas se olharmos para a quebradeira dos bancos americanos, só pra ficar no raso, notamos que Browne não está tão errado. Rocks, folks e baladas, disco coeso e bem produzido. Afinal os velhos folks tem que ter espaço nesse mundo cheio de neo-folks.

Para baixar:

http://www.zshare.net/download/19284853206bd1d7/

Em abril de 1982 dois amigos: Thomas Bielefeld (voz/teclados) e Eduardo Amarante (guitarra) se juntaram em sampa para montar a  banda Azul 29. Logo em seguida seguida chegaram Thomas Susemhil (baixo) e Malcolm Oakley (bateria), esses já haviam tocado em outra banda da época, os Agentss. O som dos caras retratava a força da chegada dos sintetizadores e teclados na música pop, podemos citar Ultravox, Visage e o pai de todos: Kraftwerk como influência. Mas o background da banda  era de prog rock e coisas dos anos 70, essa mescla deu personalidade ao som do A29.

O Azul era certamente uma banda diferenciada da cena de bandas xerox de rock inglês da época, cheguei a vê-los tocar ao vivo. Peso e música para dançar, o vocal peculiar de Thomas (que depois foi imitado por outras figuras do rock brazuca) as guitarras bem feitas de Amarante, bons arranjos e letras com uma mescla de situações urbanas e impacto técnologico, afinal ali se iniciava a era digital. Gravaram dois compactos: Olhar em 1983 e Video Game em 1984, músicas geniais como Futuro Já e Ciências Sensuais, infelizmente, ficaram sem registro.

Em 2006 eu tava navegando no orkut e não achei comuna da banda, resolvi montar uma e tive dificuldade até para achar fotos deles na web, coloquei uma foto meia boca do segundo compacto. Foi através dessa parada que eu pude travar contato com o Thomas Bielefeld.

Hoje a comunidade cresceu e tem 229 participantes, e através dela o A29 começou a ser falado de novo, ainda bem. Confiram:

http://www.orkut.com.brMain#Community.aspx?cmm=949831

Abaixo uma entrevista que fiz com o Thomas por email na última quinta feira (25/09), ele vive hoje na tranquilidade do Vale do Paraíba onde pode aplacar o sofrimento indômito que o  Santos Futebol Clube lhe faz passar. Espero que vocês gostem:

KL – Em que contexto surgiu o Azul 29, fale um pouco da época, como era a cena do rock paulista?

TB – A banda Azul 29 foi formada em 1982, época da decadencia do Punk,quando, especialmente na Europa se iniciava o movimento New Wave e começavam a se popularizar os teclados eletrônicos (até o início dos anos 80,os sintetizadores eram enormes e caríssimos). Com a redução drástica de preços e com a portabilidade dos novos teclados aparecer bandas de todos os lados, sendo os ingleses e alemães os ícones deste novo som. No Brasil, a cidade de São Paulo foi a precursora deste novo som, sendo depois copiada pelas bandas pastiches do Rio de Janeiro,que diluiam tudo para caber no formato das então iniciantes rádios operando em Frequencia Modulada (FM). Fato é que havia um tremendo vazio no leque de ofertas de bandas/artistas sintonizados com a modernidade, propiciando então uma grande abertura para novas bandas. As gravadoras estavam desesperadas para não perder espaço e estavam à procura de novas bandas que oferecessem o que a juventude de então,a ntenada na Europa,queria. Foi neste contexto queAzul 29 foi convidado para gravar pela WEA (Warner Bros). Isto aconteceu em 1983,sem que nós jamais tivéssemos feito um Show ! Foi um momento mágico que trouxe bandas como: Agentss; RPM; Fellini ; Voluntários da Pátria; Ira !; Metrô. Toda esta efervescência acabou atraindo outras bandas que acabaram se firmando no cenário nacional como : Ultraje à Rigor;Titãs (então chamado Titãs do Ié,Ié,Ié); Capital Inicial ; Plebe Rude e Legião Urbana. O resto é história…

Ensaio – 1983

KL – Fale sobre os primeiros shows da banda?

TB –  Nosso primeiro Show, inaugurando a casa Napalm, foi um desastre de público (não havia mais de 100 pessoas), mas valeu pois foi onde conhecemos o então desconhecido João Gordo, da banda Ratos de Porão e que acabou nos ajudando muito, especialmente no “cross-over” com o público Punk. Diferentemente das demais bandas da época, o Azul 29 era respeitado pelos punks (eles até fizeram nossa segurança em diversas ocasiões). Daí entramos no Circuito dos Jardins (Pub Victoria;Rose Bom Bom;Clube Paulistano etc…).As apresentações no Rose Bom Bom ficaram famosas e éramos a banda que mais lotava a casa, reduto de jornalistas; modelos;mauricinhos e patricinhas. Daí começaram os convites para Shows maiores e também problemas de agenda, pois não se pode esquecer que éramos uma banda de amigos que tocava por hobby e não por interesses comerciais. Tínhamos nossas profissões e compromissos, o que impossibilitava  de sairmos em turnê, distante da cidade de S.Paulo.

Flyer Madame Satã – 1984
KL – Como foi gravar os compactos numa época em que se pouco gravava rock no Brasil, tampouco o rock com elementos eletrônicos que vocês faziam?

TB – No início dos anos 80, o rock tupiniquim estava morto e, como disse anteriormente, as gravadoras estavam sedentas por novos artistas ou, pelo menos para não deixar outras gravadoras tomarem seu mercado. Isto acabou criando “Contratos de Gaveta” ou seja : contratavam uma banda só para que ela não fosse contratada pela concorrência e acabavam não divulgando seus contratados, dizendo que seriam bandas para o futuro…Para se ter uma idéia, ficamos sabendo do lançamento de nosso primeiro CS (compacto simples) por terceiros e, pasme, com uma capa que nada tinha a ver com a que foi criada por Ingrid Trost especialmente para o disco. Pior do que isto é que o pessoal contratado pela gravadora para fazer a capa, não tinha a mínima idéia do que seria a tal da New Wave…ou seja : é uma capa medonha que não traduzia o movimento, o pensamento nem tampouco a estética da época. Diante disto resolvemos não divulgar o compacto, à ponto de não tocarmos nunca mais suas duas músicas (“Metrópole” e “Olhar”). No segundo disco já fomos tratados com mais respeito e a música “Vídeo-Game” acabou sendo incluída na trilha sonora do filme “Bete Balanço”, em 1984.

No estúdio gravando Video-Game

KL – O que vocês ouviam à epoca e o que você ouve hoje?

TB –  Curiosamente,os quatro membros da banda,sempre ouviram Rock Progressivo,mas com a decadência do gênero no final dos anos 70 ouvíamos muito : The Cure”; “Chameleons UK”; “Original Mirrors”;” Ultravox”;” Wire”; Echo & The Bunnymen” entre muitos outros. Continuo ouvindo todo o tipo de Rock,do mais elaborado progressivo ao Neo-Folk até algumas bandas de Black Metal. Confesso que nos últimos anos os países nórdicos são os que mais novidades de timbres e composições tem trazido.
Para não ficar listando minhas preferências, se alguém tiver interesse em saber os sons que eu mais gosto,basta visitar o site : www.gnosis2000.net onde participo como um dos avaliadores de música perene, inovativa, criativa e que rompe fronteiras da mesmice do Pop. No Gnosis somos uma verdadeira Legião Estrangeira, que avalia música,num interessante sistema estatístico. É tudo grátis.

KL- Fale um pouco sobre a cena musical atual.

TB No Brasil ???  O que dizer num país onde em pleno 2008 os maiores premios (Tim;Shell;Sharp – ainda existe ? e outras baboseiras) vão para Caetano;Gil; Maria Bethânia e as “revelações” são NX Zero e Fresno ??? Um país onde acham,r epito em 2008, quem é o máximo é o Patinho Quém-Quém (João Gilberto) atrasar para um show, e todo mundo achar bárbaro?  É bárbaro (sic) mesmo. Ou então colocar o show do Roberto Carlos com Caetano Veloso como o Top da temporada??? Tem dó…Marcelo Camelo (ex-Los Hermanos—dita independente…quá,quá,quá—só querem dinheiro e baixar o nível). Cantoras brasileiras então , só se forem lésbicas ou Lesbo-Chic…Mas no mundo ,acho que vai bem (vide minha resposta 4).

KL – O que ficou com a experiência do A29?

TB – Ficou uma experiência deliciosa de fazer o que gostávamos para um público que adorávamos.Esta interação foi gratificante, mesmo a banda não sendo profissional.Aliás isto é que foi muito prazeroso : dividimos o que gostávamos com quem queria ouvir,sem quaisquer interesses profissionais.

Agradeço o interesse sobre o Azul 29 e, estou à disposição,especialmente p/ aqueles que utilizam o Orkut, que podem utilizar nossa comunidade (Azul 29 – O Teu Nome Em Neon) para ter acesso à todo nosso material,grátis.Outro caminho para conhecer algum trabalho do A29 é o YouTube.É só entrar lá e pesquisar “Azul 29”.Será um prazer.

À você, Ricardo, agradeço por ter criado a comuna,que resgatou nossa banda.

Azul 29 – Futuro Já (Gravado ao vivo no Festival de Aguas Claras/1984)



Paul Newman, protagonista de grandes cenas e passagens na história do cinema, morreu hoje de câncer no pulmão em Westiport, Conneticut. Atuou em filmes antalógicos como Golpe de Mestre, Butch Cassidy and Sundance Kid, O Indomado, Cortina Rasgada, Estrada para Perdição

Dirigiu, produziu, atuou, além de ser um ativista liberal doando grana para causas e comprando grandes tretas com a direita americana. Newman foi também entusiasta de corridas de carro, chegando a competir na famosa 24 horas de Le Mans.

Aqui numa bela cena com Katherine Ross em Butch Cassidy ao som de BJ Thomas, música de Burt Bacarach:

1925 – 2008

 

Alegria, Alegria, Macalinas em Sampa. Jards Macalé é um sobrevivente da Tropicália. Nunca alçou o sucesso do Gil Ministro e de Caetano. Com grandes intervalos, permaneceu muito coerente na sua carreira musical trabalhando a tradição da música brasileira com experimentos, à sombra da voz e violões peculiares.

Considero o primeiro disco de Jards,  um dos melhores discos de rock brazuca. Sim, sim, rock, a alquimia (eita palavra setentista) de sua parceria com Lanny Gordin (baixo/guitarra) e Tuty Moreno (bateria) resultou numa sonoridade  muscolosa e deu vazão a grandes canções: Revendo Amigos, Farinha do Desprezo, Mal Secreto, Revendo Amigos. As letras de Torquato Neto, Duda Machado, Capinam e do sempre parceiro Wally Salomão.

Jards, vem a sampa com o show Rua Real Grandeza,  justamente para homenagear Salomão , dias atrás falei do cara aqui no blog confira: https://klaxonsbc.wordpress.com/2008/09/22/wally-salomao-com-tom-ze/.

Em 2005 Jards organizou um disco que foi um verdadeiro tributo a Wally.

Rua Real Grandeza, o disco, contou com a participação de Maria Bethânia, Luis Melodia, Adriana Calcanhoto, Luiz Melodia, entre outros e com um time de instrumentistas da pesada: Jorge Helder (baixo), Cristovão Bastos (teclados), Jurim Moreira (bateria), caldo grosso.

No show, que contará com a presença de Melodia e Calcanhoto devem aparecer coisas dessa  parceria que surgiu em meados da década de 1960, como Vapor Barato, nas palavras do próprio Jards:

” RJ/69 – Por sermos cabeludos, simpáticos e sorridentes, como na foto ao lado do Caminhão Azul, Waly foi preso em SP, torturado em pau-de-arara. Sai da prisão e garrancheia a letra do “VAPOR”… ”Oh sim, eu estou tão cansado mas não pra dizer que não acredito mais em você”… éramos muitos cabeludos descendo por todas as ruas com calças vermelhas e casacos de general… sem dinheiro, sem muito dinheiro, sem nenhum dinheiro… ”honey baby”… SE FOSSE MAIS DOCE TALVEZ NÃO FOSSE.”

Promete?

Sesc Pinheiros, sábado às 21:00, domingo às 18:00 a 20 mangos.

Para desafinar o coro dos contentes,  posto aqui um vídeo de Jards Macalé cantando uma parceria dele com Torquato Neto e a curiosa participação do ator Paulo José falando os poemas do piauense.

Sexta- feira, dia de achar o rumo do final de semana, por enquanto sem rumo. Acomodar-se , ler um livro, tentar respirar e para melhorar a lírica: Mario Faustino. Poeta piauense, ensaísta brilhante, tradutor e crítico, morreu jovem aos 32 anos em um acidente de avião no Perú.

O Som Desta Paixão Esgota A Seiva

O som desta paixão esgota a seiva
Que ferve ao pé do torso; abole o gesto
De amor que suscitava torre e gruta,
Espada e chaga à luz do olhar blasfemo;
O som desta paixão expulsa a cor
Dos lábios da alegria e corta o passo
Ao gamo da aventura que fugia;
O som desta paixão desmente o verbo
Mais santo e mais preciso e enxuga a lágrima
Ao rosto suicida, anula o riso;
O som desta paixão detém o sol,
O som desta paixão apaga a lua.
O som desta paixão acende o fogo
Eterno que roubei, que te ilumina
A face zombeteira e me arruína.

Mário Faustino

Esse final de semana acontece mais um evento para promover o livro. Será? São Bienais, Simpósios, Congressos tudo pretensamente para promover o hábito de ler. A nova investida chama-se Primavera dos Livros e acontece no Centro Cultural São Paulo de quinta 25/09 (ontem) a domingo (28/09) e tem o propósito de se contrapor ao gigantismo da Bienal do Livro.

Eu desconfio muito dessas iniciativas, e falo como bibliotecário. A cena é sempre a mesma, editores vendendo seu peixe, leitores embasbacados achando tudo lindo, palestras cujo a análise da realidade se compara a contemplação de um aquário, e o mais importante que são os NÂO LEITORES muito longe do local.

O livro continua caro, a escola, com raras excessões, continua matando o livro como referencia na vida de crianças e adolescentes, as livrarias ficam cada vez mais com cara de shopping center, bibliotecas públicas buscando uma identidade ja há muito perdida e as editoras continuam vendendo livro para o governo.

Esses eventos são também muito parcimoniosos em promover descontos e a real popularização do livro, festa de brodagem, para poucos.